quarta-feira, janeiro 24, 2007
Memória de Helsinquia . 1
Com entrada em Helsínquia, feita de barco (verdadeiramente espectacular), e de quem vem das capitais dos países do Báltico, fica-se com a sensação de quem chega a uma grande capital cosmopolita
logo à chegada edifícios de traça tradicional como o Mercado
um pouco mais adiante a Catedral
e logo depois uma construção que, sem ser espectacular, nos faz lembrar que chegámos a uma cidade onde a arquitectura contemporânea é levada a sério
A cidade é uma mistura, harmoniosa, de "antigo" com o contemporâneo
defronte da tão característica estação principal de caminhos de ferro dos anos 50
um edifício de escritórios de construção recente
e logo mais adiante um neo-gótico
Ao lado do Museu Nacional da Finlândia
uma peça escultórica de 1982 a comemorar os 100 anos de democracia na Finlândia
e um outro edifício de escritórios
Logo ali defronte o magnífico edifício do Kiasma (Museu de Arte Contemporânea ao qual voltarei noutra ocasião)
Significativo o facto de ao redor de um dos lagos centrais de Helsínquia se situarem várias estruturas destinadas a fins culturais: a Casa da Finlândia - congressos, exposições, etc.
logo a seguir o edifício da Ópera
na outra margem do lago e no meio de um belíssimo parque (a cidade está "semeada" de parques)
o edifício do Teatro Municipal
A arquitectura dos anos 70 espalha-se um pouco por toda a cidade: a igreja Temppeliaukion - escavada na rocha e com um enorme "prato" de bronze a fazer de cúpula
A recuperação de edifícios fora do uso para que foram construídos é igualmente preocupação da cidade. Exemplo disso é onde está instalada a Universidade de Arte e Design - outrora uma fábrica de cerâmica
ou, praticamente ao lado, o Conservatório de Pop e Jazz
Numa outra ponta da cidade o monumento ao compositor finlandês mais conhecido, Sibelius, constitui outro exemplo de arte pública do séc.XX (1967)
Aliás a cidade tem um número muito apreciável de obras espalhadas pela cidade; esculturas evocando mitos de sagas nórdicas
(Ilmatar e o pato selvagem)
outras, figuras nacionais, como Paavo Numi - corredor fundista, várias vezes medalhado em jogos olímpicos
ou grupos escultóricos fundados na estreita ligação da cidade ao mar
quinta-feira, janeiro 18, 2007
Memória de Tallinn . 2
De Tallinn não esquecerei a zona de Kadriorg: o parque enorme semeado aqui e ali por estátuas
aí se encontra a residência oficial do Presidente da República
o magnífico jardim "à la Versailles"
com o respectivo Palácio onde a corte de Pedro-o-grande vinha passar temporadas de cada vez que se aborrecia em São Petersburgo
Confesso que este tipo de jardins e Palácios não constituem para mim exactamente um grande atractivo. Mesmo quando, segundo dizem, um dos tijolos de uma das salas do Palácio, bem à vista dos visitantes, foi colocado pelo próprio Pedro-o-grande...
Já o mesmo não digo do excepcional Museu de Arte da Estónia - o KUMU, situado ainda no parque a cinco minutos do Palácio, e aberto ao público muito recentemente (2006).
Desde logo a sua arquitectura (do finlandês Pekka Vapaavuori) chama a atenção, no exterior, pelas linhas simples mas arrojadas
os corredores interiores mantêm o convite à entrada e sua descoberta
Embora o Museu tenha algumas obras do principio do século
(Oskar Kallis - Linda kivi kandmas (Linda carrying a stone), 1917)
outras definem e ilustram significativamente uma época e um regime
(Johannes Aavik, Lepo Mikko & Alo Hoidre - Eesti NSV tõusev tööstus (The rising industry of estonian SSR), 1950-1951)
se bem que de quando em vez uma obra menos "ortodoxa" ainda do início do séc.XX me tenha chamado a atenção
(Jaan Siirak - Linnavaade Pariis (View of Paris), 1924)
foi, de facto, após entrar na ala intitulada "Difficult choices" que a qualidade e originalidade da maior parte das obras me surpreende - obras ainda anteriores a 1991
(Jaan Elken - Kaadrivalik (Selection of shots), 1979)
(Ando Kesküüla - Finiš (Finish), 1979)
E finalmente obras/instalações mais recentes
(Jüri Ojaver - Kaitstud kulgemine (Secured wandering), 1990)
O KUMU estende-se para lá das suas paredes, já que os pátios adjacentes convidam ao relaxamento e à lufada de ar fresco
A não perder, sob qualquer pretexto!
aí se encontra a residência oficial do Presidente da República
o magnífico jardim "à la Versailles"
com o respectivo Palácio onde a corte de Pedro-o-grande vinha passar temporadas de cada vez que se aborrecia em São Petersburgo
Confesso que este tipo de jardins e Palácios não constituem para mim exactamente um grande atractivo. Mesmo quando, segundo dizem, um dos tijolos de uma das salas do Palácio, bem à vista dos visitantes, foi colocado pelo próprio Pedro-o-grande...
Já o mesmo não digo do excepcional Museu de Arte da Estónia - o KUMU, situado ainda no parque a cinco minutos do Palácio, e aberto ao público muito recentemente (2006).
Desde logo a sua arquitectura (do finlandês Pekka Vapaavuori) chama a atenção, no exterior, pelas linhas simples mas arrojadas
os corredores interiores mantêm o convite à entrada e sua descoberta
Embora o Museu tenha algumas obras do principio do século
(Oskar Kallis - Linda kivi kandmas (Linda carrying a stone), 1917)
outras definem e ilustram significativamente uma época e um regime
(Johannes Aavik, Lepo Mikko & Alo Hoidre - Eesti NSV tõusev tööstus (The rising industry of estonian SSR), 1950-1951)
se bem que de quando em vez uma obra menos "ortodoxa" ainda do início do séc.XX me tenha chamado a atenção
(Jaan Siirak - Linnavaade Pariis (View of Paris), 1924)
foi, de facto, após entrar na ala intitulada "Difficult choices" que a qualidade e originalidade da maior parte das obras me surpreende - obras ainda anteriores a 1991
(Jaan Elken - Kaadrivalik (Selection of shots), 1979)
(Ando Kesküüla - Finiš (Finish), 1979)
E finalmente obras/instalações mais recentes
(Jüri Ojaver - Kaitstud kulgemine (Secured wandering), 1990)
O KUMU estende-se para lá das suas paredes, já que os pátios adjacentes convidam ao relaxamento e à lufada de ar fresco
A não perder, sob qualquer pretexto!
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