quinta-feira, julho 31, 2008

Oooops

Aí vou eu amanhã para nova voltinha.


Sei que não terminei a postagem das fotos referentes ao ano passado... (nunca é tarde...).
E entretanto, se bem que não propriamente de férias, em junho passado estive uma semana em Israel: Tel Aviv e Jerusalém - de onde tenho igualmente algumas fotos que tentarei editar mais tarde.


Por agora fica só um cheirinho:
Tel Aviv é uma cidade relativamente pequena, bordeada por uma extensa praia


Sendo uma cidade relativamente jovem - oficialmente criada em 1909, é a partir da década de 50 do séc passado que se desenvolve - as ruas são na sua grande maioria prependiculares, com avenidas largas e desafogadas. A arquitectura dessa época insere-se na corrente Bauhaus: casas sem qualquer adorno, práticas, funcionais, de linhas simples


Já mais perto, finais do século passado, alguma arquitectura mais ousada e divertida


Finalmente, e dos anos 90 para cá, tem-se construído uma imensidade de torres e arranha-céus, nem sempre desinteressantes



A sul fica Jaffa.
Jaffa era a cidade muçulmana ao lado da qual os colonos judeus construiram Tel Aviv.
Hoje integrada na grande cidade (oficialmente a cidade chama-se Tel Aviv/Jaffo) e completamente requalificada (para turista ver)




Os locais chamam a Tel Aviv a "cidade branca" (e de facto os edificios da cidade são praticamente todos brancos ou cremes) e também a "cidade que nunca dorme" (aparentemente terá uma vida nocturna intensa)






Já Jerusalém é completamente diferente. Cidade milenar (aponta-se como existindo desde 4000 antes de Cristo, sendo assim a cidade mais antiga que se conhece); cidade santa para as três religiões monoteístas, aí tudo se cruza: da "cidade velha"


de ruas estreitas e com comércio por todo o lado à cidade que se quer moderna, na "crista da onda" - onde se construiu uma ponte que, segundo grande parte dos habitantes não serve para nada, embora seja uma obra belíssima do arquitecto Santiago Calatrava




Mas é na "cidade velha" onde cristãos, judeus e muçulmanos se cruzam fisicamente e através dos seus mais importantes lugares sagrados que tudo é mais interessante: judeus que para se dirigirem ao Muro das Lamentações


passam pelo bairro muçulmano; cristãos que refazem a "Via Dolorosa"


cruzando-se com judeus ortodoxos; muçulmanos que visitam a Mesquita de al-Aqsa


passando indiferentes a todos.


Enfim uma mistura de gentes diversas e que só com muita segurança, por vezes com brutalidade, se tem mantido periclitante...


E depois há quem apenas fume um cachimbo de água olhando quem passa


enquanto a noite não cai.





Amanhã novas paragens. Mas igualmente cruzamento de religiões e de etnias que nem sempre se entenderam lá muito bem... os Balcãs.


 

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