
85% da cidade em escombros é o número menos trágico para Varsóvia logo a seguir ao final da II Grande Guerra.

De 1945 a 1955 a cidade teve de se reconstruir à pressa para dar abrigo aos seus habitantes. Hoje tal é patente: mal se atravessa a cidade, do aeroporto para o centro, avenidas e ruas direitas e largas, em malha, arquitectura monótona. As primeiras impressões são as de uma cidade cinzenta e sem graça.



E se é frequente encontrarem-se pátios ou mesmo fachadas apenas em tijolo


o que é mais admirável e tocante foi a capacidade de reconstruir, e depois conservar, toda a parte velha da cidade tal como ela se encontrava antes da guerra.
E é assim que encontramos a "Stare Miasto" (Cidade Velha) ou a "Nowe Miasto" (Cidade Nova) - fundadas respectivamente no séc.XIII e XIV - em belíssimas condições e grande pólo de atracção turística da cidade.
Estas partes da cidade são adjacentes: apenas a ajuda de um mapa pode dar-nos a perceber em qual delas estamos.
Na "Stare Miasto" de ruas estreitas

para além do Castelo Real

é a praça principal - a "Rynek Starego Miasta" (Praça do Mercado da Cidade Velha) - a principal atracção, sobretudo pelas fachadas pintadas dos prédios.


A "Pomnik Sirenki" (Sereia) - símbolo da cidade - é a peça central da praça.

E depois basta estar atento para reparar nos "pequenos" pormenores que tornam incontornável uma visita a esta parte da cidade.



A Cidade Nova desenvolve-se à volta da "Rynek Nowego Miasta" (Praça do Mercado da Cidade Nova) igualmente com os edifícios com pinturas curiosas.


E, novamente, estar-se atento e espreitar com curiosidade qualquer ruela ou pequena igreja, pode trazer-nos surpresas muito agradáveis.


Ou fazer lembrar-nos os horrores que Varsóvia sofreu.

1 comentário:
Boa reportagem e ilustrativas fotos da cidade e dos seus pontos nevrálgicos. A grande maioria dos locais são-me familiares apenas com a diferença da... neve. Estive lá em Dezembro com temperaturas negativas e neve à mistura.
Saudações!
Enviar um comentário