Manhã nebulada. Saí preparado para a chuva.
Caminhei até ao chamado "gueto de Varsóvia". Ao virar de cada esquina um memorial, uma esfingie numa parede, um monumento, uma cruz: sempre com lamparinas de velas acesas e flores frescas. Aliás por toda a cidade é comum verem-se lembradas pequenas batalhas, heróis mais ou menos anónimos, feitos heróicos durante a II guerra.
[11 horas - céu azul, sol a aquecer (32ºC - no mínimo - segundo o meu termómetro corporal])
Na zona do gueto a memória da guerra ainda é mais viva
Deambulei pela zona: memória e mais memória. E templos: muitos - igrejas católicas (em grande número por toda a Varsóvia que ja visitei), igrejas ortodoxas, sinagogas (haverá igualmente mesquitas, já que existe uma comunidade muçulmana visível, embora não muito numerosa)
[duas da tarde: o calor mantem-se]
continuo o passeio com a "Guerra" sempre presente
[4 da tarde céu vagamente nublado, arrefece ligeiramente]
Passo por um mercado com fruta e flores frescas
Seis da tarde, hora da minha cervejinha, chego-me ao centro histórico - vaga esperança em reencontrar o coro ucraniano de ontem... Começo a ouvir um quarteto de acordeão: a Toccatte e Fuga em ré menor de Bach (excelente arranjo)... Extraordinário: não resisto; sento-me numa esplanada de fronte... Mas que belo fim de tarde! o dia a cair e Bach muito bem interpretado num largo lindissimo de Varsóvia.
("Musikanten" de Rolando Perez, 1998)
terça-feira, agosto 08, 2006
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