Agora que revejo e catalogo as fotografias, que revejo os meus percursos no mapa, agora sei o que me "faltou" em Viena: a cidade para lá dos circuitos turísticos.

Em Berlim e em Praga fiz escapadas por bairros residenciais "normais"; fui também a museus, visitei exposições, percorri alguns locais "obrigatórios" - muita coisa ficou por ver, como é evidente.
Em Viena - por mero acaso - aconteceu o contrário: "descurei" completamente a cidade enquanto tal. Apenas me afastei do "centro" para ver se o Danúbio sempre era azul – não era.

Quer o "Hofburg" (todo um bairro) com os Museus "Albertina" (exposições temporárias e galerias com colecções do próprio museu)

e mais uma série de Museus e edifícios históricos.
Logo ao lado a Maria-Theresien Platz - jardim rodeado de dois edificios que foram residencias imperiais e que hoje são museus: de História Natural e o de Arte Antiga (sobretudo pintura)

Quer o "Museum Quartier" eram tão apelativos que acabei por sistematicamente ir lá parar.

Foi a exposição "Goya bis Picasso"

mais a colecção do Schiele

e a do Dürer no "Albertina";

foi a "Die Nackte Wahrheit" no "Leopold"

foi o Museu de Arte Contemporânea: Christo, Rotella, os hiper-realistas, Giacometti, Magritt, Wharol... e "tutti quanti"

o Museu de Arte Antiga (em que não consegui ver mais que o andar relativo à pintura flamenga)...

(Samuel van Hoogstraten - "Alter Mann in Fenster", 1653)

(Joachim Bueckelaer - "Marktweib", 1561 - e que me fez lembrar a Paula Rego...)
Ou tão só "gozar" aquele pátio do "Museum Quartier" de ambiente tão extraordinário, sobretudo em dias de sol, depois de um "mergulho nas artes" e saboreando uma cervejinha...



ou ainda passear pelos pavilhões anexos aos museus

claro que ficaram imensas coisas para ver

Tudo isto me fez "perder" a Viena dos vienenses, a Viena da gente que aí vive, que aí trabalha...
Fica para a próxima!
2 comentários:
Boas fotos. A primeira até me recorda um pouco Alfama. :-)
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