
de edificios mais antigos outros mais "modernos"

já o resto da cidade que vi pouco ou nenhum interesse me despertou

uma ou outra tentativa de arquitectura mais ousada ou original

(este curioso edificio, onde está instalada a Rádio Nacional, ao que consta custou uma fortuna e apenas depois de construido se percebeu que nele não entrava luz do dia, donde todas as salas e escritórios têm que ser permanentemente iluminados com luz artificial)
apenas a ponte nova, pela elegância da arquitectura e arrojo da engenharia, me marcou.

É, penso, o problema – já sentido em Praga, embora de forma mais atenuada – das cidades (apenas das cidades?) que se desenvolveram sob um regime comunista, centralizado, de construção massificada...
Cidades dormitórios cinzentos, iguais, desinteressantes a rodearem o centro histórico – qual museu vivo, onde se percebe uma grande preocupação na recuperação e manutenção de tudo quanto pode constituir "mais-valia" turística.



E é no turismo, apostando sobretudo no centro histórico e no castelo

que Bratislava se pretende afirmar. Pequenas acções culturais (exposições, concertos), eventos de rua acontecem diariamente – pelo menos durante o período de maior afluência turística.

Recuperação (lenta) do património existente: belas igrejas

fachadas de edifícios

ruelas estreitas, aqui e ali uma ponta de humor.


E como não podia deixar de ser, de vez em quando, algo que nos faz lembrar as guerras ou o antigo regime.


Bratislava é, conforme escrevi no meu diário, uma cidadezinha simpática, que vale a pena ser visitada desde que não se esteja à espera de encontrar uma "grande capital" europeia.


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