(os diários referentes à minha estadia em Praga estão, tal como os de Berlim, actualizados com fotografias - basta clicar no "arquivo" [final da página, lado direito] na semana correspondente - aqui e aqui para Praga)
Se de Berlim guardo sobretudo recordações vivas da arquitectura contemporânea, da oferta cultural, da guerra e sequelas, de Praga tenho uma memória de uma cidade preservada para o turismo (sei que estou a repetir-me...)
Quer na margem esquerda do "Vltava" (dificílimo de pronunciar! - o Moldava) - onde a zona chamada "Mala Strana" é "obrigatória" para turista visitar
onde encontrei um jardim curioso, pertença antiga da família austríaca "Wallenstein", com um muro estranhissimo, chamado "Grotto" (já que faz lembrar a parede de uma gruta) - e para o qual não encontrei ainda nenhuma explicação
isto, num jardim "à francesa" com estátuas "normais" (para tal tipo de jardim)
e com um auditório (de época) com frescos
tudo bem tratado (este aspecto as entidades de Praga não descuram).
Quer na margem direita (onde fica a maior parte da cidade)
(mesmo as Faculdades, como de Pedagogia)
e, de vez em quando, lá aparece uma surpresa
(com a maior naturalidade...)
o virar de cada esquina é uma surpresa (talvez uma afirmação demasiado arriscada!)
Depois afastado um pouco do centro algumas "marcas" deixadas pelo antigo regime
("O soldado checo agradecendo ao soldado soviético a libertção")
algumas dessas marcas não deixam de ter a sua beleza e força próprias
aqui e ali uma arquitectura "monilítica" e pesada
acompanhada da sua simbologia própria
a tentativa de revolução de 1968 não deixa de ser lembrada
e depois, de repente, uma montra....
ou um jardim
um parque
uma igreja antiquíssima com um telhado recosntruído
uma montra de uma loja de moda para senhora recorda as óperas em cena
uma estátua lembra que a ópera "Don Giovanni" foi estreada naquele teatro
um "Brabant" do tempo da "velha senhora" aparentemente abandonado
a contrastar com o "chique" (do princípio do séc.XX - estilo "Secession") do café / salão de chá num dos edíficios da Câmara Municipal
(a metade de um empregado ainda ficou no enquadramento...)
até os "palitos" que impedem os carros de estacionar são fotografáveis
a surpresa de um edifício de arquitectura mais contemporânea
Praga é (hesito nos adjectivos) uma cidade museu, mas simultaneamente uma cidade viva, virada para o futuro (a quantidade de lojas de computadores, será indicador?). Uma cidade que não vai ficar para trás.
O meu "até um dia, Praga!"
("Kiss")
domingo, setembro 18, 2005
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