sexta-feira, agosto 31, 2007
Köln - 1
Que bom revisitar esta cidade. Rever sítios que me ficaram na memória
outros que nao conhecia
ou de que me nao lembrava
E ao fim da manha, depois de vaguear pelas ruas, descobrir um Museu novo (novo, para mim); o "Wallraf-Richartz-Museum & Fondation Corboud" que acabei por visitar ao início da tarde.
Surpresa agradavel: compra-se um "passe" que dá direito a visitar todos os museus da cidade durante dois dias; é esse o tempo da minha estadia aqui e ainda quero ir ao Museum Ludwig (o tal que tem uma das maiores coleccoes na Europa de Pop Art); nao hesitei; a grande surpresa é que o "passe" custa metade de uma entrada simples no Museu...
O "Wallraf-Richartz-Museum & Fondation Corboud" nao é enorme (como o Louvre ou o British), mas possui obras significativas que vao do séc. XIV
("Madona e o Menino no trono", Bulgarini, ca.1370)
ao inicio do sec XX, com uma bela coleccao de impressionistas franceses
e com um Munch por exemplo (a fazer ligacao com Oslo...)
Enfim, uma belissima coleccao e um belissimo principio de tarde.
Decido adiar para amanha o Museu Ludwig.
Entretanto passeando pela cidade lembro que há dois anos ao sábado há um mercado com produtos biológicos (de que trouxe na altura algumas delicias), e lá dei com o sítio, e certifiquei-me de que continua a haver mercado aos sábados... Portanto programa para amanha já há!
Surge-me de repente a indicacao de um certo museu Kollwitz... o nome diz-me qualquer coisa...
e de repente quase ia jurar que é a escultora de uma obra vista em Berlim (uma Pietta) perto da Porta de Brandenburgo, e a lembrar os mortos da II Guerra.
Olho um dos cartazes com atencao: nao posso estar enganado
Entro e percebo que se trata mesmo do Museu dedicado exclusivamente à obra de Käthe Kollwitz (1867 - 1945), onde há uma miniatura da "Pietta" vista em Berlim.
É proibido fotografar...
outros que nao conhecia
ou de que me nao lembrava
E ao fim da manha, depois de vaguear pelas ruas, descobrir um Museu novo (novo, para mim); o "Wallraf-Richartz-Museum & Fondation Corboud" que acabei por visitar ao início da tarde.
Surpresa agradavel: compra-se um "passe" que dá direito a visitar todos os museus da cidade durante dois dias; é esse o tempo da minha estadia aqui e ainda quero ir ao Museum Ludwig (o tal que tem uma das maiores coleccoes na Europa de Pop Art); nao hesitei; a grande surpresa é que o "passe" custa metade de uma entrada simples no Museu...
O "Wallraf-Richartz-Museum & Fondation Corboud" nao é enorme (como o Louvre ou o British), mas possui obras significativas que vao do séc. XIV
("Madona e o Menino no trono", Bulgarini, ca.1370)
ao inicio do sec XX, com uma bela coleccao de impressionistas franceses
e com um Munch por exemplo (a fazer ligacao com Oslo...)
Enfim, uma belissima coleccao e um belissimo principio de tarde.
Decido adiar para amanha o Museu Ludwig.
Entretanto passeando pela cidade lembro que há dois anos ao sábado há um mercado com produtos biológicos (de que trouxe na altura algumas delicias), e lá dei com o sítio, e certifiquei-me de que continua a haver mercado aos sábados... Portanto programa para amanha já há!
Surge-me de repente a indicacao de um certo museu Kollwitz... o nome diz-me qualquer coisa...
e de repente quase ia jurar que é a escultora de uma obra vista em Berlim (uma Pietta) perto da Porta de Brandenburgo, e a lembrar os mortos da II Guerra.
Olho um dos cartazes com atencao: nao posso estar enganado
Entro e percebo que se trata mesmo do Museu dedicado exclusivamente à obra de Käthe Kollwitz (1867 - 1945), onde há uma miniatura da "Pietta" vista em Berlim.
É proibido fotografar...
Reykjavik / Köln
Dia praticamente sem história:
levantar às 3h30 para estar no terminal dos autocarros às 4h30 de forma a chegar ao aeroporto às 5h15 já que o aviao partiria às 7.
Sobrevoo, algum tempo depois, uma Alemanha mais verde, e de paisagem mais familiar, até Frankfurt-Hahn
mais duas horas de autocarro e estou em Colónia
praticamente um dia a viajar...
Janto numa tasca verdadeira! Engracadissima
salsichas com sauerkraut (choucrute) e puré de batata (mais alemao que isto nao é possivel!). A patroa vai escrevendo no cartao que serve de base ao copo de cerveja a despesa que vou fazendo - acabo por pagar uma pechincha, sobretudo se comparar com os precos dos jantares na Escandinávia!.
Ao meu lado um tipo que nao regula bem da bola, come e vai cantando (afinado) árias de ópera italianas, umas a seguir às outras...
Regresso ao hotel, praticamente ao lado da Catedral, cedo a fim de recuperar um pouco o sono
levantar às 3h30 para estar no terminal dos autocarros às 4h30 de forma a chegar ao aeroporto às 5h15 já que o aviao partiria às 7.
Sobrevoo, algum tempo depois, uma Alemanha mais verde, e de paisagem mais familiar, até Frankfurt-Hahn
mais duas horas de autocarro e estou em Colónia
praticamente um dia a viajar...
Janto numa tasca verdadeira! Engracadissima
salsichas com sauerkraut (choucrute) e puré de batata (mais alemao que isto nao é possivel!). A patroa vai escrevendo no cartao que serve de base ao copo de cerveja a despesa que vou fazendo - acabo por pagar uma pechincha, sobretudo se comparar com os precos dos jantares na Escandinávia!.
Ao meu lado um tipo que nao regula bem da bola, come e vai cantando (afinado) árias de ópera italianas, umas a seguir às outras...
Regresso ao hotel, praticamente ao lado da Catedral, cedo a fim de recuperar um pouco o sono
Akureyri - 2
A menina do Turismo tinha razao... o tempo nao estava famoso.
Akureyri fica no interior do fiorde, o maior da Islandia, 65 km até à embocadura, donde nao tinha maneira de imaginar, sequer, o circulo polar ártico. Uma das excursoes possiveis passava por Húsavík, a cidade que fica mesmo no extremo do fiorde de Skjálfandi, e portanto de onde se poderia "ver" o dito círculo. Só que, e segundo a menina do Turismo, nao valeria a pena fazer essa excursao visto o céu estar completamente coberto de nevoeiro nessa vila... donde acabei por optar pela sugestao dada: uma volta pelas quedas de Goðafoss
depois o lago de Mývatn, perto do vulcao de Krafla
o cujo esteve em erupcao em 1984 tendo soterrado uma serie de construcoes
as formacoes rochosas com origem na lava recenteum outro ponto da ilha onde as duas placas tectónicas (euro-asiática e norte-americana) se encontram
crateras de água termal (quentíssima - e que serve para aquecer as casas: 90% da energia consumida nas habitacoes da Islandia teem origem nestas nascentes)
e finalmente o aviao para Reykjavik
terça-feira, agosto 28, 2007
Akureyri - 1
Voo de 40 minutos até chegar a Akureyri.
Sobrevoando novamente glaciares
Chegada. Procuro no aeroporto - uma pequena gare, ao fim e ao cabo
- um posto de turismo: nada. Saio; a outra vintena de passageiros já partiu ou em carros de família ou em táxis. Um corredor para BUS e TAXIS faz me esperar, mais um outro "maduro" - um tipo de uns trinta anos com duas maletas e uma especie de cano aí com uns dois metros. O tempo vai passando (o que vale é que está sol e uma temperatura muito agradável). Nao tenho muita pachorra para esperar. Volto a entrar no aeroporto e pergunto a um funcionário o horário dos autocarros. Que nao há autocarros, apenas táxis; se eu esperar um pouco há de aparecer um.
Volto para fora; o tal fulano continua lá, à espera de táxi, presumo. A páginas tantas mete conversa: donde sou, para onde vou... o costume; fico a saber que é americano e está na Islândia, em Reykjavik, a fazer o estágio universitário em geo-termologia, e que foi chamado de emergência para medir a temperatura da água de um geyser aqui perto de Akureyri. Desesperamos pelo táxi e combinamos uma "vaquinha" mal apareca um. A cidade parece-me perto (uns vinte minutos a pé - penso). Trocamos mais umas impressoes sobre a Islândia - agora já é conversa para preencher o tempo... Farto-me e digo-lhe que vou a pé. Deseja-me sorte.
De caminho vou comecando a conhecer a cidade
Vinte e cinco minutos depois estava no Posto de Turismo de Akureyri. Ele ainda é capaz de continuar à espera de um táxi...
Peco à simpática menina do Turismo um mapa da cidade e percebo que estou ao virar da esquina do hotel. Ela pergunta-me o que tenciono fazer aqui: explico-lhe que apenas vou estar dois dias e que tenciono conhecer a cidade e passear por aí. Aconselha-me a visitar a cidade ainda hoje, já que está muito bom tempo - rapidamente estava novamente apenas de t-shirt! - mas, avisa-me ela, o tempo vai mudar, e amanha nao vai estar tempo para passeios a pé. Daí aconselhar-me ir numa das muitas excursoes que por aqui há. Depois da experiencia de ontem, e se o tempo nao estiver famoso, se calhar é uma ideia.
Dou uma volta pela cidade e rapidamente percebo que, se bem que engracada, nao preciso de dois dias para a conhecer: mais parece uma vila - duas velhotas ao se cruzarem comigo deram-me os bons dias (presumo que nao me tenham mandado dar uma volta...)
Novamente casinhas dos desenhos...
Passo novamente pelo Posto de Turismo: quero certificar-me que indo numa dessas excursoes, nao perco o aviao de volta para Reykjavik. Garante me a menina que nao, que o motorista me deixará directamente no aeroporto. Fico descansado.
Já ao fim da tarde numa volta ao acaso passo por um conjunto de edificios interligados bastante heterogeneo e interessante: uma escola primária centenária
à qual foi acrescentado há um par de anos um anexo como escola secundária
e mesmo ao lado um lar de estudantes...
Excelente!
Parece que o tempo vai mesmo mudar: para além de ter refrescado o tempo está ligeiramente cinzento... veremos o que acontecerá amanha...
Sobrevoando novamente glaciares
Chegada. Procuro no aeroporto - uma pequena gare, ao fim e ao cabo
- um posto de turismo: nada. Saio; a outra vintena de passageiros já partiu ou em carros de família ou em táxis. Um corredor para BUS e TAXIS faz me esperar, mais um outro "maduro" - um tipo de uns trinta anos com duas maletas e uma especie de cano aí com uns dois metros. O tempo vai passando (o que vale é que está sol e uma temperatura muito agradável). Nao tenho muita pachorra para esperar. Volto a entrar no aeroporto e pergunto a um funcionário o horário dos autocarros. Que nao há autocarros, apenas táxis; se eu esperar um pouco há de aparecer um.
Volto para fora; o tal fulano continua lá, à espera de táxi, presumo. A páginas tantas mete conversa: donde sou, para onde vou... o costume; fico a saber que é americano e está na Islândia, em Reykjavik, a fazer o estágio universitário em geo-termologia, e que foi chamado de emergência para medir a temperatura da água de um geyser aqui perto de Akureyri. Desesperamos pelo táxi e combinamos uma "vaquinha" mal apareca um. A cidade parece-me perto (uns vinte minutos a pé - penso). Trocamos mais umas impressoes sobre a Islândia - agora já é conversa para preencher o tempo... Farto-me e digo-lhe que vou a pé. Deseja-me sorte.
De caminho vou comecando a conhecer a cidade
Vinte e cinco minutos depois estava no Posto de Turismo de Akureyri. Ele ainda é capaz de continuar à espera de um táxi...
Peco à simpática menina do Turismo um mapa da cidade e percebo que estou ao virar da esquina do hotel. Ela pergunta-me o que tenciono fazer aqui: explico-lhe que apenas vou estar dois dias e que tenciono conhecer a cidade e passear por aí. Aconselha-me a visitar a cidade ainda hoje, já que está muito bom tempo - rapidamente estava novamente apenas de t-shirt! - mas, avisa-me ela, o tempo vai mudar, e amanha nao vai estar tempo para passeios a pé. Daí aconselhar-me ir numa das muitas excursoes que por aqui há. Depois da experiencia de ontem, e se o tempo nao estiver famoso, se calhar é uma ideia.
Dou uma volta pela cidade e rapidamente percebo que, se bem que engracada, nao preciso de dois dias para a conhecer: mais parece uma vila - duas velhotas ao se cruzarem comigo deram-me os bons dias (presumo que nao me tenham mandado dar uma volta...)
Novamente casinhas dos desenhos...
Passo novamente pelo Posto de Turismo: quero certificar-me que indo numa dessas excursoes, nao perco o aviao de volta para Reykjavik. Garante me a menina que nao, que o motorista me deixará directamente no aeroporto. Fico descansado.
Já ao fim da tarde numa volta ao acaso passo por um conjunto de edificios interligados bastante heterogeneo e interessante: uma escola primária centenária
à qual foi acrescentado há um par de anos um anexo como escola secundária
e mesmo ao lado um lar de estudantes...
Excelente!
Parece que o tempo vai mesmo mudar: para além de ter refrescado o tempo está ligeiramente cinzento... veremos o que acontecerá amanha...
("Tilvera" [Existencia], 2003, Steinunn Þórarinsdóttir, Islândia, 1995 - esta escultura existe no pátio da escola...)
segunda-feira, agosto 27, 2007
Reykjavík - 4
E pronto! Hoje armei-me mesmo em turista: fui num "tour" à volta de Reykjavik, aos sítios considerados mais apelativos para turista, em autocarro com guia e tudo...
Ou a cratera vulcânica de Keriö?
E as paisagens quase lunares de todo o percurso, e que caracterizam a origem vulcânica da ilha?
Nao me arrenpendi de todo.
Pois poderia lá ter estado em Reykjavik sem ter passado pelas quedas de água de Gullfoss?
Poderia lá ter escapado a Ðingevelir, onde o Parlamento islandês se reuniu pela primeira vez em 930, e onde as placas tectónicas da euro-ásia e da américa do norte se encontram?
(aparentemente terei estado com um pé na euro-ásia outro na norte-américa)
Poderia falhar o verdadeiro "Geyser"?
(e até acertei na altura certa para disparar a máquina fotográfica!)
Ou a cratera vulcânica de Keriö?
E as paisagens quase lunares de todo o percurso, e que caracterizam a origem vulcânica da ilha?
Agora a noite a cair, devagarinho sobre o fiorde
Amanha de manha parto para Akureyri, a segunda cidade do país e uma das cidades da costa norte - a ver vamos como vai estar de temperatura; o dia hoje esteve explendido!
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