terça-feira, agosto 28, 2007

Akureyri - 1



Voo de 40 minutos até chegar a Akureyri.

Sobrevoando novamente glaciares



Chegada. Procuro no aeroporto - uma pequena gare, ao fim e ao cabo



- um posto de turismo: nada. Saio; a outra vintena de passageiros já partiu ou em carros de família ou em táxis. Um corredor para BUS e TAXIS faz me esperar, mais um outro "maduro" - um tipo de uns trinta anos com duas maletas e uma especie de cano aí com uns dois metros. O tempo vai passando (o que vale é que está sol e uma temperatura muito agradável). Nao tenho muita pachorra para esperar. Volto a entrar no aeroporto e pergunto a um funcionário o horário dos autocarros. Que nao há autocarros, apenas táxis; se eu esperar um pouco há de aparecer um.
Volto para fora; o tal fulano continua lá, à espera de táxi, presumo. A páginas tantas mete conversa: donde sou, para onde vou... o costume; fico a saber que é americano e está na Islândia, em Reykjavik, a fazer o estágio universitário em geo-termologia, e que foi chamado de emergência para medir a temperatura da água de um geyser aqui perto de Akureyri. Desesperamos pelo táxi e combinamos uma "vaquinha" mal apareca um. A cidade parece-me perto (uns vinte minutos a pé - penso). Trocamos mais umas impressoes sobre a Islândia - agora já é conversa para preencher o tempo... Farto-me e digo-lhe que vou a pé. Deseja-me sorte.



De caminho vou comecando a conhecer a cidade



Vinte e cinco minutos depois estava no Posto de Turismo de Akureyri. Ele ainda é capaz de continuar à espera de um táxi...

Peco à simpática menina do Turismo um mapa da cidade e percebo que estou ao virar da esquina do hotel. Ela pergunta-me o que tenciono fazer aqui: explico-lhe que apenas vou estar dois dias e que tenciono conhecer a cidade e passear por aí. Aconselha-me a visitar a cidade ainda hoje, já que está muito bom tempo - rapidamente estava novamente apenas de t-shirt! - mas, avisa-me ela, o tempo vai mudar, e amanha nao vai estar tempo para passeios a pé. Daí aconselhar-me ir numa das muitas excursoes que por aqui há. Depois da experiencia de ontem, e se o tempo nao estiver famoso, se calhar é uma ideia.

Dou uma volta pela cidade e rapidamente percebo que, se bem que engracada, nao preciso de dois dias para a conhecer: mais parece uma vila - duas velhotas ao se cruzarem comigo deram-me os bons dias (presumo que nao me tenham mandado dar uma volta...)



Novamente casinhas dos desenhos...



Passo novamente pelo Posto de Turismo: quero certificar-me que indo numa dessas excursoes, nao perco o aviao de volta para Reykjavik. Garante me a menina que nao, que o motorista me deixará directamente no aeroporto. Fico descansado.

Já ao fim da tarde numa volta ao acaso passo por um conjunto de edificios interligados bastante heterogeneo e interessante: uma escola primária centenária



à qual foi acrescentado há um par de anos um anexo como escola secundária






e mesmo ao lado um lar de estudantes...



Excelente!

Parece que o tempo vai mesmo mudar: para além de ter refrescado o tempo está ligeiramente cinzento... veremos o que acontecerá amanha...




("Tilvera" [Existencia], 2003, Steinunn Þórarinsdóttir, Islândia, 1995 - esta escultura existe no pátio da escola...)

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