ou almocando umas enormes sandes de excelente aspecto num dos muitos jardins
(percebe-se agora a razão de eu sistematicamente dizer que o tempo está excelente...)
De facto esta cidade fascina-me completamente pela sua diversidade e pluralidade na arquitectura e ainda quando, quanto menos se espera, no meio da rua surge uma pequena (ou não tão pequena) obra de arte a surpreender-nos.
O Museu Munch, sóbrio na arquitectura, tem uma seguranca rigidissima, qual aeroporto: tive de passar por um portal detector de metais, todos os objectos passaram pelo tapete de raios X... (casa roubada....).
A obra do homem é de facto fabulosa - para além de "O grito", os seus numerosos quadros revelam um ser angustiado e sofredor.
(em Lisboa endireito a fotografia)
De "O grito" existem várias versões; a mais conhecida está no Museu Nacional (que hei-de visitar), aqui, no Museu Munch, existem outras versões: a que foi roubada em 2004 e vitima de maus tratos está a ser restaurada, entretanto é exibida uma outra versão em pastel.
Mas, como disse, a obra de Munch não se fica por esse quadro; muito mais há a ver, e ver com atencão.
Regressei ao centro da cidade de metro, não fosse vaguear por aí e perder o Museu de Arte Contemporânea.
Ao passar no centro deparo-me mais uma vez, porque de cada vez que por ali passo o espectáculo é o mesmo
uma rua, mesmo na "baixa" da cidade, vedada ao transito e com uma série de bancas onde se vendem apenas, e só, livros escolares
a rua cheia de miudos, de lista na mão, à procura dos livros que vão precisar para o próximo ano lectivo.
De facto a educacão dada nestes paises nórdicos é assunto levado muito a sério, lembre-se o que escrevi ontem a propósito do Parque Viegland, onde os miudos faziam trabalhos, e ainda o facto de quando entro em qualquer museu é raro não encontrar um grupo de jovens com um/a professor/a sentados no chão à roda de um quadro enquanto lhes vão chamando a atencão para pormenores do obra; e os miudos não se ficam numa atitude passiva: intervêm, fazem perguntas...
Ou ainda isto que me deixou completamente boquiaberto
Depois foi o Museu de Arte Contemporânea (onde a máquina fotografica foi impedida de entrar!)
está muito bem representado e organizado; dividido em quatro seccões: "Arte Abstracta", "Instalacões com objectos de todos os dias", "Arte Conceptual" e "Arte Minimal" (a que mais me interessa) nenhuma das obras é anterior a 1995. Interessantissimo e a não perder, já que dá uma perspectiva, embora não cronológica, da Arte nos últimos vinte e poucos anos.
Por aquelas bandas galerias de arte também não faltam
Há um Museu de Arte Moderna e o Museu de Arte Antiga (que visitarei amanhã).
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