quinta-feira, agosto 25, 2005

Budapeste - 3 (actualizado com fotografias)

Último dia em Budapeste - parto amanhã muito cedo: 7 da manhã no aeroporto.

21h35 (a quente)
Quando cheguei ela canta um "rap", passou depois para uma cançoneta dos anos sessenta - quando anunciou apenas percebi "Brigitte Bardot" - encadeou depois com qualquer coisa dos anos 30... Seguiu por aí fora, variando de estilo e de época.
Estou num pequeno anfiteatro no meio de um jardim - o publico é de todas as idades e proveniencias.

Budapest -

(agora algo que faz lembrar a Juliette Greco)
A rapariga esforça-se por agradar acompanhada por um baixo, bateria e teclas - mas não é "grande espingarda". Acaba por ser mais o ambiente que as qualidades interpretativas da rapariga que fazem a magia deste princípio de noite.
Termina dizendo umas coisa em húngaro que o publico aplaude (o que entende esta lingua estranhissima...)
Outro grupo prepara-se para actuar.

É um jardimzinho simpático - fez-me lembrar a Gulbenkian (em mais pequeno) - já que está muito bem organizado, tem algumas obras escultóricas espalhadas, um pequeno auditório subterrâneo e este pequeno anfiteatro ao ar livre onde me encontro. Dei por ele no primeiro dia; passei por cá agora por acaso a seguir ao jantar.

Budapest -

O grupo seguinte demora demasiado a preparar-se. Demais. Talvez passe por aqui mais tarde...



17h30 (do Diário de Bordo)
Como que para despedida, esteve um dia de sol e calor (27ºC). Desci devagarinho (este "desci" é uma força de expressão, já que Peste é quase plana) até ao rio, atravessei o Danubio - um nadinha azulado lá longe...

Budapest - Lánchíd (Chain Bridge)

Buda e Peste foram até meados do sec XIX duas cidades separadas pelo rio, até que a primeira ponte fixa foi construida - a das "correntes" (quando os pequenos guias turisticos falam de "ponte fixa", eu presumo que antes tenha havido outro tipo de pontes; talvez uma ponte das barcas como no Porto...). Depois foram-se construindo mais pontes - sete, conto no meu mapa de algibeira.

Peste contrasta com Buda; parece-me mais desinteressante - não subi (agora literalmente) ao castelo, mas a volta que dei por esta parte da cidade deu para perceber que é menos cosmopolita, menos "chique", mais "dormitório" (posso estar enganado: nao é com um passeio de uma manhã que se pode ficar com certezas). Muito mais habitação construida depis da guerra sobretudo dos anos 60/70: incaracteristica, monótona, embora de quando em vez quebrada por um quarteirão que podia estar em Peste.
Cidade curiosa, Budapeste: "Paris" de um lado, no meio o Danubio atravessado por pontes de diversos estilos, do outro uma como que "Alvalade" (obviamente diferente) como outra qualquer "Alvalade" de outra cidade qualquer...

Budapest - Buda side

De tarde, como o dia se manteve estupendo, resolvi aventurar-me, depois de ter atravessado o rio novamente, por Peste dentro; continuação dos "grandes boulevards", mas à medida que me afastava do centro, cada vez mais habitação para "operários" (anos 70) desembocando num enorme parque apelidado de "Parque do Povo".

É tarde. Já não volto ao anfiteatro do jardim.

Budapest - evening at Petörfi S. út

Boa noite!

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