quinta-feira, agosto 11, 2005

Praga - 1 (mais último dia em Berlim - actualizado em Lisboa e com fotografias)

Pouco tempo de internet. Portanto vai mensagem quase telegráfica.
Optimo dia em Praga. Sol. Cidade verdadeiramente cenário - apenas passeei pela cidade velha.



Alguns locais mais turísticos, como a Praça Venceslau


interessantissima a exposição temporária de obras de arte de vanguarda.

("Even heroes have sometimes bad days")


Finalmente, já quase desesperado, encontrei um café com verdadeiras "bicas" (ou quase...)! Já não bebia uma assim desde Lisboa. Foram duas, para tirar a barriga de misérias.
A cidade verdadeiramente bela, revela de vez em quando surpresas, tais como o edificio "Ginger and Fred dancing" - sem exageros uma obra prima do Franck Ghery


não só pela arquitectura, harmoniosa e audaz, sob qualquer ponto de vista; bem integrado, não choca com os edifícios adjacentes.


Depois são pequenas obras de arte dos, e nos próprios, edifícios datados sobretudo do principio do sec.XX; e conservados com gosto.


Andei por aí todo o dia, não sei quantas fotografias tirei, mas enchi 256Kb de cartão - o que deve dar para cima das 180 fotos (talvez mais).
Amanhã tenciono (depois de beber o café no mesmo sitio), atravessar o rio e visitar o outro lado da cidade, sobretudo a zona histórica chamada "Mala Strana" - não me esquecerei que há uns anos, num filme do Oliveira, havia uma cena passada numa Igreja de "Mala Strana", e depois de algumas consultas diplomáticas a fim de enviarem fotos da igreja, o Oliveira ainda insistiu um pouco com o Paulo Branco no sentido da equipa (e actores) se deslocarem aqui a fim de se filmar a cena (não ultrapassava os 5 minutos, tanto quanto me lembro) - é evidente que ninguém veio a Praga filmar nada. O que "obrigou" o Oliveira a substituir as estátuas por personagens verdadeiras - tornando a cena muito mais interessante - "à la Oliveira". Estou com curiosidade em ver essa tal igreja (que tanto quanto me lembro pelas fotografias é deslumbrante).

Praga é uma cidade um pouco mais desorganizada que Berlim.
Duas coisas me fazem confusão: não perceber rigorosamente nada do que está escrito e muito menos do que dizem...


o que vale é que quase toda a gente fala inglês, outros (menos) alemão. Uma velhinha numa casa de banho publica (a cerveja aqui é excepcional e barata - vou chegar a Lisboa com a barriguita mais proeminente...) deu-me o troco contando-o em voz alta em alemão.
O dinheiro também torna tudo muito confuso; é que uma Coroa vale (se a memória não me falha) cerca de 0,032 euros... Ou seja é imensa a quantidade de Coroas que se paga por uma ninharia...

Boa noite!

(não esquecerei de, em Lisboa, actualizar o blog com o Diario de Bordo, bem assim como incluir fotografias... que isto assim, "a seco", tem pouca piada)


(do Diário de Bordo e relativo ao último dia em Berlim - transcrito em Lisboa)
10 agosto

(no comboio para Praga)


Dia de viagem para Praga; embora o bilhete e a reserva estejam assegurados e o comboio parta apenas às 17:26 quero "despachar" tudo o mais cedo. Largo o hotel às 8:30, deixo a mala na estação, compro dinheiro (checo) - vai me fazer confusão a conversão (100 coroas checas valem cerca de 3,6 euros... Olha pra mim a fazer contas de cabeça...)

Ainda tinha quase um dia em Berlim: pensei ir ver as portas do Palácio Assírio (e não só) no "Pergamonmuseum".



A "Ilha dos Museus"; embora a imponência e grandeza dos edifícios me continue a impressionar - construídos sobretudo no sec.XIX em estilo neo-clássico o que lhe faz "aumentar" o peso - acaba por me deixar menos "esmagado".



O "Pergamonmuseum" onde está o que pretendo ver tem uma fila de duas horas. Ora, eu não vim aqui para passar duas horas numa fila de espera... O museu onde se exibe o Goya (exposição completíssima, segundo a publicidade) tem uma fila ainda maior...


Acabo por me decidir pelo "Altes Museum" onde encontro magníficas obras da antiguidade: de anforas a esculturas, de tumulos com baixo-relevos a mosaicos - sobretudo gregos e romanos.



Não posso deixar de pensar - estou em Berlim! - como o Hitler não haveria gostar de ter sido um imperador romano - sem os chatos dos aliados...
Tudo isto me vem à cabeça quando relembro a passagem pela "Topografia do terror" - uma exposição a céu aberto da subida do nazismo ao poder; perto do inevitável "Check point Charlie" e de um outro resto do "Muro" - preservado para os vindouros...


Eu bem dizia, ainda ontem, que Berlim, apesar de todos os esforços, continua a ser a cidade da II Grande Guerra.

Mais tarde ainda tive tempo para dar uma volta pela "Potsdammer Platz" com o "Centro Sony" e o "Quartier DaimlerChrysler" - de arquitecturas arrojadíssimas e interessantíssimas...


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