É que nem se atrevam a perguntar-me o que jantei hoje...
Esteve uma manhã óptima cheia de sol. Ao princípio da tarde umas nuvenzitas não me assustaram.
Passeei pela Praga mais "moderna" (anos 50-70) onde ainda não tinha vindo.
Afasto-me do centro. Acabo por chegar ao Castelo de Visehrad - o castelo mais antigo do lado de cá do Vltava (Moldava). Começa a chuviscar, nada que me assuste. Subo ao castelo - vista soberba sobre o rio e sobre Praga. A chuva miudinha - "chuva molha-parvos" - persiste. Começo a não achar piada já que estou longe do centro da cidade. A t-shirt cola-se - e logo hoje em que não trouxe o "pára-ventos" (estava tão bom de manhã...).
Resolvo voltar... A chuva persiste... Acabo por me "abrigar" num restaurante/café/bar - estas coisas acabam por ser difíceis de nomear.
Bebo "pivo" (cerveja) até a chuva passar - uma meia horita - regresso ao hotel e tomo um duche quente.
Pelo caminho e já perto do hotel passo por um restaurante coreano - penso que poderia ser interessante...
E foi! Entro - o restaurante está cheio de (vim a saber mais tarde) coreanos. Sento-me na única mesa vaga; ao lado uma mesa com umas 12 pessoas. A senhora mais velha sorri para mim e faz-me uma vénia. Respondo-lhe com um sorriso e uma vénia também. A empregada (checa) pergunta-me o que quero... sei lá! qualquer coisa que me surpreenda, qualquer coisa de coreano - olho para a mesa ao lado, a senhora coreana, num inglês "macarrónico", mas com um sorriso de simpatia do tamanho do mundo, pergunta-me se gosto de comida coreana. Respondo-lhe que é a primeira vez e pergunto-lhe o que me aconselha. Ela faz directamente o pedido à empregada, perguntando-me depois se estava "OK?" - que posso responder, senão que estava OK de certeza?
E se estava... uma sopinha de qualquer coisa (é que não faço mesmo a mínima ideia), um prato de arroz com uma misturada de vegetais e frango (suponho)... E eis senão quando de repente ela me estende uma das inúmeras tigelas de comida e insiste para que eu prove (o resto da família acena com a cabeça)... foi todo o jantar assim: prove isto, prove aquilo - eu ia retribuindo com o que tinha... Sabores extraordinários (diferentes dos vietnamitas, comidos em Berlim) - a não esquecer e a voltar quando puder... (talvez em Lisboa haja algum...)!
Amanhã parto para Viena. Com alguma pena: esta cidade cativou-me definitivamente (apesar de invadida por turistas... - queria-a só para mim!)
Cada vez lamento mais o facto de não puder publicar fotografias entretanto tiradas (penso que já ultrapassei as cinco centenas... - como irei resolver isto, por este andar, uma vez de regresso a Lisboa?).
Não se pode ter tudo.
Boa noite.
Esteve uma manhã óptima cheia de sol. Ao princípio da tarde umas nuvenzitas não me assustaram.
Passeei pela Praga mais "moderna" (anos 50-70) onde ainda não tinha vindo.
Afasto-me do centro. Acabo por chegar ao Castelo de Visehrad - o castelo mais antigo do lado de cá do Vltava (Moldava). Começa a chuviscar, nada que me assuste. Subo ao castelo - vista soberba sobre o rio e sobre Praga. A chuva miudinha - "chuva molha-parvos" - persiste. Começo a não achar piada já que estou longe do centro da cidade. A t-shirt cola-se - e logo hoje em que não trouxe o "pára-ventos" (estava tão bom de manhã...).
Resolvo voltar... A chuva persiste... Acabo por me "abrigar" num restaurante/café/bar - estas coisas acabam por ser difíceis de nomear.
Bebo "pivo" (cerveja) até a chuva passar - uma meia horita - regresso ao hotel e tomo um duche quente.
Pelo caminho e já perto do hotel passo por um restaurante coreano - penso que poderia ser interessante...
E foi! Entro - o restaurante está cheio de (vim a saber mais tarde) coreanos. Sento-me na única mesa vaga; ao lado uma mesa com umas 12 pessoas. A senhora mais velha sorri para mim e faz-me uma vénia. Respondo-lhe com um sorriso e uma vénia também. A empregada (checa) pergunta-me o que quero... sei lá! qualquer coisa que me surpreenda, qualquer coisa de coreano - olho para a mesa ao lado, a senhora coreana, num inglês "macarrónico", mas com um sorriso de simpatia do tamanho do mundo, pergunta-me se gosto de comida coreana. Respondo-lhe que é a primeira vez e pergunto-lhe o que me aconselha. Ela faz directamente o pedido à empregada, perguntando-me depois se estava "OK?" - que posso responder, senão que estava OK de certeza?
E se estava... uma sopinha de qualquer coisa (é que não faço mesmo a mínima ideia), um prato de arroz com uma misturada de vegetais e frango (suponho)... E eis senão quando de repente ela me estende uma das inúmeras tigelas de comida e insiste para que eu prove (o resto da família acena com a cabeça)... foi todo o jantar assim: prove isto, prove aquilo - eu ia retribuindo com o que tinha... Sabores extraordinários (diferentes dos vietnamitas, comidos em Berlim) - a não esquecer e a voltar quando puder... (talvez em Lisboa haja algum...)!
Amanhã parto para Viena. Com alguma pena: esta cidade cativou-me definitivamente (apesar de invadida por turistas... - queria-a só para mim!)
Cada vez lamento mais o facto de não puder publicar fotografias entretanto tiradas (penso que já ultrapassei as cinco centenas... - como irei resolver isto, por este andar, uma vez de regresso a Lisboa?).
Não se pode ter tudo.
Boa noite.
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